Coisas simples como a “limpeza” do lubrificante são negligenciadas em quase todas as situações, isso ocorre tanto no caso do lubrificante novo quanto no caso do usado. Quando não filtramos o lubrificante novo – sim, o lubrificante novo precisa ser filtrado – estamos comprometendo a vida útil do equipamento. Lubrificante novo não quer dizer necessariamente lubrificante isento de partículas contaminantes, pois o lubrificante novo pode ser contaminado na embalagem, na estocagem, no manuseio, no equipamento e, mesmo que não tenha sido contaminado, precisamos saber qual é o grau de limpeza exigido pelo equipamento. Quanto mais limpo, maior a vida útil do lubrificante e do equipamento. Limpeza é, sem dúvida, o melhor investimento. Também costumamos contaminar o lubrificante quando não trocamos os elementos filtrantes no momento exigido, ou seja, quando utilizamos acessórios contaminados, quando abastecemos ou completamos o nível de óleo de equipamentos móveis em locais sujeitos a poeira excessiva (máquinas agrícolas p.ex.) etc. As possibilidades são infinitas.
Algumas observações
O óleo deve estar frio. Quanto mais quente, mais rápido se oxida e perde suas propriedades, deixando de fazer aquilo que se espera dele, que é manter a película lubrificante. Já o termo “seco” quer dizer sem água, sem umidade. Essa umidade pode ser transmitida ao lubrificante durante sua armazenagem, por exemplo, quando o lubrificante respira dentro do tanque de armazenamento ou dentro do tambor. Para evitarmos isso, tanto na armazenagem quanto nos equipamentos, precisamos de respiros com desumidificadores.
O lubrificante desaerado se consegue com projetos de equipamentos que evitem o turbilhonamento excessivo do óleo. A instalação de chicanas nos equipamentos evita que o lubrificante incorpore muito ar, pois faz com que ele reduza a sua velocidade de circulação. A instalação de tanques de óleo com maior volume também auxilia no caso da desaeração e da redução da temperatura. Consulte o fabricante. Esta regrinha vale ouro Por que é que tem gente que acha que sabe mais do que quem projetou o equipamento? Ledo engano. Até porque quem tem o maior interesse em que o equipamento funcione de acordo é o próprio fabricante. Afinal, se der algum problema é ele quem vai ter que resolver.
Então, antes de qualquer coisa, antes de “chutar” o lubrificante a ser usado, consulte o fabricante, primeiro no manual do produto; depois, se necessário, no site do fabricante ou por telefone. Se ainda assim não conseguir, consulte um especialista em lubrificantes, ele poderá indicar o lubrificante correto. O especialista também é útil quando um equipamento é redimensionado e apresenta comportamento diferente do original. Ou, ainda, quando pretendermos buscar resultados diferentes daqueles que já conhecemos, que é o caso de substituição de lubrificantes minerais por lubrificantes sintéticos em que se espera aumento da vida útil do óleo e do equipamento.
No caso de plantas industriais, onde procuramos estabelecer uma menor variedade de lubrificantes em uso, para fins de maior facilidade de estocagem e manuseio e de redução de custo, há que se considerar, além daquilo que é estabelecido pelo fabricante, as condições externas, como: o ambiente local (contaminantes, temperatura ambiente e de serviço, grau de experiência e cuidado do lubrificador, se as trocas de óleo são feitas nos períodos recomendados etc.) e o regime de serviço (se contínuo ou intermitente, com carga total ou com carga parcial). Enfim, precisamos verificar se as condições a que estamos sujeitando o equipamento e o lubrificante estão conforme o estabelecido e projetado pelo fabricante, ou se é uma nova condição.
Lubrificante em excesso
A questão do excesso de lubrificante quase sempre é negligenciada. É extremamente comum esse tipo de problema, principalmente na graxa. E aí, quando esse excesso provoca o efeito contrário ao desejado, vindo a facilitar a fadiga e quebras dos elementos de máquinas, dizemos que o lubrificante “não presta”. Saber que um equipamento quebrou por falta de lubrificante é fácil de concluir, mas saber quando é pelo excesso fica bem mais complicado. É importante saber a quantidade exata a ser aplicada. Outro fator que devemos observar é em relação às misturas. Aqueles óleos que aparentemente são iguais podem conter óleos básicos e aditivos diferentes, apresentar viscosidades e índices de viscosidade também diferentes, podem conter excesso de contaminantes não visíveis a olho nu, entre outros. Certifique-se com os fabricantes sobre a compatibilidade de seus produtos e, se resolver fazer uma mistura, faça, antes, testes de compatibilidade.
É recomendada a Filtragem extra. Se for possível, filtre todos os lubrificantes que for utilizar. Lubrificantes com menores cargas de aditivos e viscosidades mais baixas, como óleos para turbinas, hidráulicos e especialmente os para comandos hidráulicos, são os mais sensíveis às contaminações. Esses devem receber cuidados especiais e filtragens extras, antes mesmo de entrarem em uso.
Algumas observações
O óleo deve estar frio. Quanto mais quente, mais rápido se oxida e perde suas propriedades, deixando de fazer aquilo que se espera dele, que é manter a película lubrificante. Já o termo “seco” quer dizer sem água, sem umidade. Essa umidade pode ser transmitida ao lubrificante durante sua armazenagem, por exemplo, quando o lubrificante respira dentro do tanque de armazenamento ou dentro do tambor. Para evitarmos isso, tanto na armazenagem quanto nos equipamentos, precisamos de respiros com desumidificadores.
O lubrificante desaerado se consegue com projetos de equipamentos que evitem o turbilhonamento excessivo do óleo. A instalação de chicanas nos equipamentos evita que o lubrificante incorpore muito ar, pois faz com que ele reduza a sua velocidade de circulação. A instalação de tanques de óleo com maior volume também auxilia no caso da desaeração e da redução da temperatura. Consulte o fabricante. Esta regrinha vale ouro Por que é que tem gente que acha que sabe mais do que quem projetou o equipamento? Ledo engano. Até porque quem tem o maior interesse em que o equipamento funcione de acordo é o próprio fabricante. Afinal, se der algum problema é ele quem vai ter que resolver.
Então, antes de qualquer coisa, antes de “chutar” o lubrificante a ser usado, consulte o fabricante, primeiro no manual do produto; depois, se necessário, no site do fabricante ou por telefone. Se ainda assim não conseguir, consulte um especialista em lubrificantes, ele poderá indicar o lubrificante correto. O especialista também é útil quando um equipamento é redimensionado e apresenta comportamento diferente do original. Ou, ainda, quando pretendermos buscar resultados diferentes daqueles que já conhecemos, que é o caso de substituição de lubrificantes minerais por lubrificantes sintéticos em que se espera aumento da vida útil do óleo e do equipamento.
No caso de plantas industriais, onde procuramos estabelecer uma menor variedade de lubrificantes em uso, para fins de maior facilidade de estocagem e manuseio e de redução de custo, há que se considerar, além daquilo que é estabelecido pelo fabricante, as condições externas, como: o ambiente local (contaminantes, temperatura ambiente e de serviço, grau de experiência e cuidado do lubrificador, se as trocas de óleo são feitas nos períodos recomendados etc.) e o regime de serviço (se contínuo ou intermitente, com carga total ou com carga parcial). Enfim, precisamos verificar se as condições a que estamos sujeitando o equipamento e o lubrificante estão conforme o estabelecido e projetado pelo fabricante, ou se é uma nova condição.
Lubrificante em excesso
A questão do excesso de lubrificante quase sempre é negligenciada. É extremamente comum esse tipo de problema, principalmente na graxa. E aí, quando esse excesso provoca o efeito contrário ao desejado, vindo a facilitar a fadiga e quebras dos elementos de máquinas, dizemos que o lubrificante “não presta”. Saber que um equipamento quebrou por falta de lubrificante é fácil de concluir, mas saber quando é pelo excesso fica bem mais complicado. É importante saber a quantidade exata a ser aplicada. Outro fator que devemos observar é em relação às misturas. Aqueles óleos que aparentemente são iguais podem conter óleos básicos e aditivos diferentes, apresentar viscosidades e índices de viscosidade também diferentes, podem conter excesso de contaminantes não visíveis a olho nu, entre outros. Certifique-se com os fabricantes sobre a compatibilidade de seus produtos e, se resolver fazer uma mistura, faça, antes, testes de compatibilidade.
É recomendada a Filtragem extra. Se for possível, filtre todos os lubrificantes que for utilizar. Lubrificantes com menores cargas de aditivos e viscosidades mais baixas, como óleos para turbinas, hidráulicos e especialmente os para comandos hidráulicos, são os mais sensíveis às contaminações. Esses devem receber cuidados especiais e filtragens extras, antes mesmo de entrarem em uso.